sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sul

Olá pessoal! Apresentamos nesta postagem um estudo sobre a região Sul do Brasil, concluindo nossos estudos iniciados neste mês sobre as diferentes regiões do Brasil. Não deixem de conferir as outras postagens. Espero que gostem e bom estudo a todos!








  • A Cultura da Região Sul do Brasil é muito rica, justamente por ter recebido influência de diversas colônias de imigrantes, como os alemães, os italianos, os poloneses e os ucranianos. Os colonizadores foram os primeiros a chegar na região anteriormente habitada pelos povos ameríndios.
  • Devido à imigração européia, a cultura desta região é fortemente marcada pela influência cultural dos países de origem destes povos. Festa típicas, danças, músicas e a culinária são marcadas por traços alemães e italianos. 
  • Na culinária podemos destacar o arroz carreteiro, chimarrão e churrasco (típicos do Rio Grande do Sul). Em Santa Catarina destacam-se os pratos a base de camarão, o marreco com repolho roxo. No Paraná, os pratos mais típicos são arroz com pinhão e barreado.


CHURRASCO

Comida típica do rio-grandense-do-sul, especialmente do camponês.
Tão simples quanto substancial, em campanha o churrasco consta de pedaço de carne cortada em tiras temperada com salmora ou apenas sal grosso e atiradas ao braseiro do fogão gaúcho.





CHIMARRÃO

Mate amargo, servido quente e sorvido pela bomba, contido numa cuia ou porongo. O nome deriva do espanhol cimarrón, xucro, bruto, bárbaro, vocábulo empregado em quase toda a América Latina, do México ao Prata, designando os animais domesticados que setornaram selvagens.



Poetas e escritores

  • Caio Fernando Abreu 
  • Cruz e Sousa 
  • Dalton Trevisan
  • Domingos Pellegrini
  • Érico Veríssimo
  • Moacyr Scliar 
  • Paulo Leminski
  • Luiz Fernando Veríssimo
  • Lya Luft
  • Mário Quintana
  • Raul Bopp

SIMBOLISMO NO BRASIL

  • Movimento surgido em províncias intelectualmente sem importância, na época: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais 
  • Pequena ressonância na época e forte influência (dos simbolistas europeus) nos anos de 1910, 20 e 30 sobre as obras de Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Mário Quintana e Vinícius de Moraes


CRUZ E SOUZA

OBRAS PRINCIPAIS: Broquéis (1893) - Missal (1893) - Evocações (1899) - Faróis (1900) Últimos sonetos (1905) 

A obra de Cruz e Sousa é a mais brasileira de um movimento que foi, entre nós, essencialmente europeu. Nela opera-se uma tentativa de síntese entre formas de expressão prestigiadas na Europa e o drama espiritual de um homem atormentado social e filosoficamente. 
O resultado passa, às vezes, por poemas obscuros e verborrágicos mas, na maioria dos casos, a densidade lírica e dramática do "Cisne Negro" atinge um nível só comparável ao dos grandes simbolistas franceses. O primeiro aspecto que percebemos em sua poética é a linguagem renovadora.

Temas básicos:

- A obsessão pela cor branca  
- O erotismo sublimado
- O sofrimento da condição negra  
- O sofrimento da condição humana  
- Espiritualização e religiosidade  
- Linguagem metafórica e musical


Vozes veladas, veludosas vozes, 

Volúpias dos violões, vozes veladas, 
Vagam nos velhos vórtices velozes 
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.

(Violões que choram)



Ó Formas alvas, brancas, Formas claras 
De luares, de neves, de neblinas!... 
Ó Formas vagas, fluídas, cristalinas... 
Incensos dos turíbulos das aras...

(Antífona)


O ser que é ser e que jamais vacila
Nas guerras imortais entra sem susto,
Leva consigo este brasão augusto
Do grande amor, da grande fé tranqüila.

Os abismos carnais da triste argila
Ele os vence sem ânsia e sem custo...
Fica sereno, num sorriso justo,
Enquanto tudo em derredor oscila.

Ondas interiores de grandeza
Dão-lhe esta glória em frente à Natureza,
Esse esplendor, todo esse largo eflúvio*.

O ser que é ser transforma tudo em flores...
E para ironizar as próprias dores
Canta por entre as águas do Dilúvio!

Eflúvio: efluência, exalação, aroma, perfume


O Verme e a Estrela

Agora sabes que sou verme 
Agora, sei da tua luz
Se não notei minha epiderme... 
É, nunca estrela eu te supus 
Mas, se cantar pudesse um verme,
Eu cantaria a tua luz 
E eras assim ... Por que não deste
Um raio, brando, ao teu viver ?
Não te lembrava. Azul-celeste
O céu, talvez, não pôde ser ...
Mas, ora enfim, por que não deste 
Somente um raio ao teu viver ? 
Olho, examino-me a tua epiderme
Olho e não vejo a tua luz !
Vamos que sou, talvez, um verme ... 
Estrela nunca eu te supus ! 
Olho, examino-me a epiderme ... 
Ceguei !  Ceguei da tua luz ?


























Chamamé

Dança de salão, de pares soltos, acompanhada por sanfona e violão, mas em alguns bailes, por influência paraguaia, dança-se ao som da harpa e do contrabaixo.

Popularizada para as outras regiões pelos gaúchos, mas de origem argentina.


Pau-de-fitas

Portugueses e espanhóis trouxeram a dança para o continente americano. Dança de roda em volta de mastros floridos, com quatro ou oito pares dançadores. Com a mesma quantidade dos dançadores, as fitas ficam presas no alto do mastro, e cada um segura uma delas e, com movimentos coreográficos simultâneos, vão envolvendo o poste, formando desenhos geométricos.


Lendas










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